Capítulo 4-Notícias nada agradáveis

Saí do parque e fui esperar um táxi, quando me toquei já era de noite, estava com medo de voltar pra casa sozinha.

Logo quando cheguei em casa meu telefone tocou, me senti assustada porque alguém me ligaria aquela hora 

da noite?;
-Alô.
-Filha?
-Oi mamãe, tudo bem?-Reconheci sua voz logo de primeira a voz doce... passiva.
-Tudo filhinha, preciso conversar com você, e é sério e não posso adiar.
-O que foi mãe, a senhora está me deixando preocupada, fale logo.
-Se acalme não é nada apavorante, é que... sua tia filha, separou do marido dela, e ela está sem lugar pra morar, eu tomei a liberdade de encaminha-la para Sunset Valley. Para morar aí, no seu apartamento.
-O QUE A SENHORA FEZ,?? MÃE EU TO TENDO PELA PRIMEIRA VEZ A CHANCE DA MINHA PRIVACIDADE VAI TRAZER LOGO A TIA GABRIELLA PRA CÁ.
-MAIS TARDE VOCÊ VAI SABER, MAIS QUE DIABOS VOCÊ NÃO VAI FAZER SE SUA TIA TIVER AÍ, DEU PRA LEVAR MACHO PRA CASA?
-MÃE EU NUNCA FARIA ISSO ESTAMOS FALANDO DA MINHA PRIVACIDADE
-Sinto muito mais estamos conversadas, passar bem. Tchau.
DROGA-Gritei bem alto enquanto desligava o celular.

Fui para o banheiro, precisava urgentemente de um banho revigorante, eu não acredito, a tia Gabriella aqui em casa, que inferno, meu Deus do céu.

Céu estrelado, ótimo teto pra namorar, e eu aqui sozinha em uma banheira, cadê o pedaço da minha maçã quando eu preciso? estou me sentindo sozinha, depressiva, pesada, triste, o que será da minha vida?

Eram 5:35 da manhã quando a desgrama da campainha toca, eu estava bem no 9º sono sonhando com rosas vermelhas e nuvens de algodão doce, será que é o quem eu estou pensando?

Fui atender a porta com aquela cara de animação e de sono, nem percebi, mais tinha dormido de maquiagem, por favor me preparando pra passar os dias que seriam de felicidade, com as críticas da minha tia, minha falta de privacidade com certeza iria me incomodar.

Lhes apresento minha tia Gabriella, mulher decidida, fatal, perua e principalmente fofoqueira, ela adorava dar palpite na vida dos outros como se ela que mandasse em tudo na pessoa, eu odiava isso, mais com certeza teria que me acostumar, afinal não queria que minha primeira casa se tornasse um cenário de guerras.

Mesmo com todos os defeitos da minha tia, ela também tinha suas qualidades, ela era muito amorosa, e as vezes se preocupava e se metia para meu bem, mais mesmo assim era um incomodo.
-Niiiiiina <3
-Tia... que saudade de você.
Os apelidos na minha família eram todos carinhosos, quando eu era pequena me chamavam de Ninoca, mais como eu cresci...fiquei como Nina.

-Trouxe um presentinho pra você.
-Obrigada, mais o que é?
-Uma câmera.
Minha tia sabia do que eu gostava, as vezes ela era chata, mais ela me entendia, e eu tenho certeza de que eu poderei em algumas horas me abrir pra ela (Tomara que sim).

Eu não sabia a real causa da separação dos meus tios, eles pareciam tão felizes eu nunca vi eles brigarem nenhuma vez, eles eram casados a 21 anos e eram muito unidos, mais eu sabia que essa separação estava sendo difícil pra minha tia. Ou não.